sábado, 5 de abril de 2014

Respostas a mim mesma

Mas hoje eu penso que eu não devo mais detestá-la, que sou cúmplice de tudo que nós passamos, e por mais que eu te ame, não devo mais viver com você, porque o amor que sinto por você tornou-se amor de amigo, mas sabe como é... Amor é bandido, e de memória que nos controla, ele inverte a situação, nos faz tentar reviver o que nos aconteceu para provar que pode dar certo, mas isso acontece de um em um milhão, e nós estamos entre os novecentos e noventa e nove mil.

Agora a tenho como uma amiga! Isso é bom, mas, por favor... não tente forçar uma amizade tão próxima estando nós em tratando algo tão recente, recente que nem temos coragem de tocar no assunto para saber o que aconteceu de verdade. 

Mas saiba que como a qualquer amigo que eu tenho, também a quero bem, desejo todo dia que saias, que divirta-se, que viaje, que conheças alguém, e que esse alguém te trate como rainha.

E que se for para pensar em mim e ficar triste ou receosa, é bom esquecer-me.

Eu vou bem, tenho pernas, logo posso andar, tenho voz, logo falar-ei sempre que puder, tenho vida, logo saberei me virar. E o mais importante, agora tenho o apoio da minha família para cada tombo que eu levar.

Cuide-se guria! Eu estou a cuidar-me. E, obrigada por tudo e principalmente pelas vezes que me abraçou a acolher-me (quando eu estava cabisbaixa) pedindo para que eu amadurecesse.

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